Longe da Vida

agosto 03, 2014

Encerrado no tempo da vida

Das mais obtusas e obscuras paisagens me contemplo

Rio ironicamente para alegrar-me

Bebo, para da tristeza esquecer-me

Se dormir algum dia

Será um dormir longo e intenso

Pois neurónios meus, paralíticos estarão

Vagarosamente ir-se-á a respiração

Pois fatigara a mente de tanto pensar

Feito um jovem sem leme

Que de fome treme

Com desejos flutuando ogivalmente

E finalmente, descansarei

Numa infinita viagem da vida

Longe dela estarei

Assim, a minha alma se repousa

Longe da vida

 

 

 

 

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