Inconsciente

junho 23, 2014

Valha-me à pena de quem me trouxe ao mundo 
Inconsciente das barbaridades que posteriormente irão acontecer 
Surgi 
De mãos a abanar 
Projectado e inserido no mundo dos humanos 
Sem sentir a pureza da vida, cresci 
Por uma mera causa em minha consciência 
Tento ir avante 
Na demanda da verdade das coisas 
Encontro-me numa turbulência  
Enfim, vou em frente 
Inconsciente de todo sofrimento 
Carrego nas costas a força do progresso 
Deprimido de tanto cansaço 
Incansavelmente contínuo persistente 
Sujeito a todas batalhas, vou erguer a minha fortaleza 
Sem relíquias e nem riqueza 
Não reparo o chão que piso 
Pois vim à terra de mãos a abanar 
Inconsciente da vida 
Provim ao mundo 
Nele estou inserido 
E a minha demanda não conhece seu fim 
De cabeça erguida lutarei pelos meus fins....

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