O amor sangrento
O amor sangrento
Quando
discutimos
Trocamos
misseis, em palavras
Inumeros
nomes, nos chamamos
Ninguem sabe
das nossas desavenças
Por mais
que nos machucamos, o clima ainda é ardente
É o destino
que escolhemos
De dor e
muita mágoa, duros como uma pedra
É o que
nós somos, viciados pela pedra
É como
uma explosão quando nos tocamos
Não
menti quando disse que te amo
Mas em
mim não acreditaste
Dois psicopatas
como nós não têm retorno
Sem ti
tenho força zero, meu corpo arrepia de frio
Nesta selva
de amor, somos dois selvagens
Brigamos
por bobagens sem fim
O orgulho
e arrogância destruiu a nossa coragem
Quero
voltar mas não tenho coragem
Cicatrizes
não fazem lindas caras
Te amo
tanto e doi
Deixo o
meu amor às claras
Deixando
as nossas diferenças
Volta ao
primeiro dia do nosso encontro
Mas ontem
não se vive duas vezes
E é
assim que lamento o nosso amor
Ele foi
um lapso, resumido em um amor sangrento
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